Esses dias estava no trabalho e de repente, por volta das 17:00h, os sistemas internos pararam de funcionar, o que fez imperar a ociosidade.
Sem ter como trabalhar (sim, meu nome é Andressa e eu sou uma CRMlolatra. Oi Andressa!!!) fiquei garimpando e-mails particulares, e me deparei com um que escrevi há alguns meses.
Um namorado teve que fazer uma viagem de 4 dias, e nesse período ele não telefonou ou mandou mensagens. Louca com a ausência daquelas informações comecei o envio de e-mails. E, conforme as horas passavam o teor dos e-mails mudava muito, de “estou morrendo de saudades” à “com quem é que você está ai?”. Quando compreendi os motivos do sumiço do rapaz, fiquei imaginando: agora siiimmm! Depois que ele ler esses e-mails absurdos vai terminar com a doida aqui.
Então, mandei mais um e-mail, onde escrevia:
“Oi fiquei sabendo que você recebeu uns e-mails bem confusos de uma louca ai que fez se passar por mim durante esses dias.
Tá droga essa nunca ia colar rs...
Desculpe, acho que a sua falta, junto com as neuroses e os muitos pensamentos solitários me deixaram louca e acabei te cobrando excessivamente.
Continuo com saudades
Beijos”
O lance é que funcionou!!! Ele riu tanto do emailzinho acima que esqueceu (ou pelo menos nunca comentou) dos outros.
Foi assim que eu descobri que uma desculpa esfarrapada é um tiro no pé. Mas, que uma super-esfarrapada faz a gente rir e relaxar.
Da próxima vez que chegar atrasada a um encontro vou fazer uma cara e respiração de cansada e dizer:
- Desculpe pelo atraso, um gênio do mal estava tentando dominar o mundo, mas não se preocupe tudo está a salvo agora! Ufa!
